Nesta quinta-feira (14/05), uma equipe comandado pelo economista Jim O’Neill divulgou um relatório sobre as superbactérias, microorganismos resistentes à todos ou a grande maioria dos antibióticos disponíveis no mercado.
Segundo o documento encomendado pelo governo britânico, a comunidade internacional quer arrecadar um fundo de US$ 2 bilhões para dar um estímulo a indústria farmacêutica afim de desenvolver um lote de antibióticos capazes de eliminar as superbactérias.
Ao todo, essa política deve custar US$ 37 bilhões ao longo de um tempo estimado em dez anos. Mas para eles, o dinheiro vale a pena caso o mundo queira evitar o pior. Ainda de acordo com o relatório, a partir do ano de 2050, essas superbactérias podem matar 10 milhões de pessoas por ano em todo o mundo, e as perdas em relação a economia seriam de US$ 100 trilhões de 2014 a 2050.
Nos países com economias mais pobres, o impacto deverá ser muito maior. “Quanto maior o número de pessoas no mundo, maior as consequências. A China e a Índia podem perder cerca de 1 milhão de pessoas por ano”, afirmou Jim O’Neill, responsável por cunhar o termo Brics para definir o conjunto de países em desenvolvimento composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.