Doze bebês prematuros morreram em um incêndio em um hospital de Bagdá, segundo informações do Ministério da Saúde do Iraque - em episódio que causou comoção no país e trouxe à tona, novamente, o debate sobre segurança em edificações.
O incêndio ocorreu na maternidade de um dos maiores hospitais da capital iraquiana, o Yarmouk. Outros oito bebês e 29 mulheres foram resgatados e transferidos para outros hospitais.
Segundo o Ministério, o fogo provavelmente foi causado por um problema elétrico - algo comum no Iraque, principalmente por causa de falta de manutenção e problemas na fiação.
E, para aumentar o perigo, as edificações do país também costumam ter saídas de emergência insuficientes.
Amir al-Mukhtar, assessor do Ministério da Saúde, afirmou que havia 20 bebês dentro da maternidade quando o incêndio começou, por volta da meia-noite (horário local).
Mas o fogo se espalhou muito rapidamente, segundo al-Mukhtar.
Além disso, uma fonte não identificada de dentro do Ministério disse à BBC que 19 das crianças e mulheres que sobreviveram precisam de tratamento para queimaduras e inalação de fumaça.