Com a greve realizada por proprietários de transportes alternativos, com rota intermunicipal, iniciada na última sexta-feira (09), mais de 15 mil passageiros que dependem desse transporte para se locomover estão prejudicados, inclusive os que procuram por tratamento médico na capital. A categoria aguarda um posicionamento do Governo do Estado.
Até o momento, do total de 45 vans que circulam diariamente em todo Estado, nenhuma está circulando. A paralisação é por conta de um pedido de regularização dos serviços, já que o contrato que legaliza a circulação das vans alternativas, por meio de cooperativas, venceu e o atual contrato não atende a categoria. Os trabalhadores pedem um contrato definitivo e a inclusão das vans nas licitações.
“A nossa exigência é que ocorra o cumprimento do contrato de 1999, que nos dá garantia de trabalho, sem impedimentos. Queremos que o contrato seja atualizado e nosso serviço seja regularizado sem causar prejuízos à categoria”, ressalta Miranda Neto, presidente do transporte alternativo.
Além disso, Miranda fala do prejuízo que a paralisação desses transportes causa à população, principalmente para aquelas que se deslocam para a capital, em busca de tratamentos médicos. “Chega a 600 o número de pessoas que vêm diariamente a Teresina e precisam de nossos serviços. Esses passageiros são aqueles que vêm fazer hemodiálise, reabilitação, consultas médicas e até idosos que vêm organizar a aposentadoria. Então, todos estão perdendo”, pontua.