150 chefes de Estado formam a cúpula do clima em Paris

A cúpula do clima acontece sob forte esquema de segurança.

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O ministro do ambiente do Peru, Manuel Pulgar Vidal, abriu na manhã desta segunda-feira (30) a primeira sessão da COP21, a cúpula do clima de Paris. Em seu discurso, o ministro, que representa o país onde a COP foi realizada no ano passado, agradeceu aos franceses por terem mantido a realização do encontro diante das adversidades.

"Se estamos aqui hoje é porque podemos lutar tanto contra as mudanças climáticas quanto contra o terrorismo", afirmou, ao passar a liderança do encontro para Laurent Fabius, ministro das relações exteriores da França, que conduzirá o encontro.

Com isso, começa formalmente a negociação para o próximo acordo global de redução de emissão de gases do efeito-estufa.

Cerca de 150 chefes de estado já estão no centro de conveções de Le Bourget, ao norte de Paris, onde é realizado o encontro. O governo francês reforçou o policiamento em hotéis, aeroportos e fechou diversas ruas na cidade para circulação de autoridades.

Ocorrendo menos de três semanas depois dos atentados terroristas que deixaram 130 mortos em Paris, o comparecimento de lideres nacionais foi considerado um sucesso.

Segunda rodada

"É o maior encontro já feito com chefes de estado em um dia sob um único teto", afirmou a secretária-executiva da Convenção do Clima da ONU, Christiana Figueres. "E quem falou que o clima não está na agenda política".

Figueres recebeu nesta manhã o presidente da França, François Hollande, que será anfitrião na sessão de chefes de Estado. A entrada de líderes nacionais no centro de convenções precisou de um esquema especial de segurança, e deve seguir até as 11h (hora de Paris).

Os chefes de estado e de governo começam seus discursos às 12h, e cada um terá direito a três minutos de pronunciamento. Apesar do tempo curto, espera-se que alguns aproveitem a ocasião para fazer anúncios importantes.

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, recém empossado, prometeu, por exemplo anunciar uma mudança na política de clima de seu país, que vinha sendo criticada por ambientalistas.

A presidente Dilma Roussef deve falar na primeira hora de pronunciamentos e depois integra um encontro onde ocorrerá uma declaração multilateral sobre proteção de florestas.

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