32% aprovam e 30% desaprovam o governo Bolsonaro, diz Datafolha

Presidente tem a pior avaliação após os 3 meses do 1º mandato desde 1990: Collor tinha 19% de reprovação no mesmo período, contra 16% de FHC, 10% de Lula e 7% de Dilma.

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Pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (7) pelo jornal "Folha de S.Paulo" mostra os seguintes percentuais de avaliação do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL):

Ótimo/bom: 32%

Regular: 33%

Ruim/péssimo: 30%

Não sabe/não respondeu: 4%

A pesquisa ouviu 2.086 pessoas com mais de 16 anos, em 130 municípios, nos dias 2 e 3 abril. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

É a pior avaliação para um presidente da República no início de primeiro mandato desde 1990. Fernando Collor (então no PRN) tinha 19% de reprovação após três meses, contra 16% de FHC (PSDB), 10% de Lula (PT) e 7% de Dilma (PT).

A ex-presidente é quem tinha a melhor avaliação: 47% de ótimo/bom em 2011. Lula tinha 43%, contra 39% de FHC e 36% de Collor.

Expectativa

A expectativa com o futuro do governo, após três meses de mandato, é a pior desde 1995: 59% esperam que Bolsonaro faça um governo ótimo ou bom, contra 48% de FHC, 76% de Lula e 77% de Dilma.

Antes da posse, 65% esperavam que Bolsonaro fizesse um governo ótimo ou bom, contra 17% de regular e 12%, ruim ou péssimo. Hoje, os que acreditam em um governo regular são 16% e ruim/péssimo, 23%.

Homens e mulheres

O Datafolha apurou que a aprovação a Bolsonaro é maior entre homens que entre mulheres:

Homens

Ótimo/bom: 38%

Regular: 33%

Ruim/péssimo: 26%

Não sabe: 3%

Mulheres

Ótimo/bom: 28%

Regular: 34%

Ruim/péssimo: 33%

Não sabe 5%

Faixas de renda

A aprovação do governo Bolsonaro (percentuais de ótimo/bom)por faixa de renda é a seguinte, de acordo com a pesquisa Datafolha:

Até dois salários mínimos: 26%

Mais de dois a cinco salários mínimos: 36%

Mais de cinco a dez salários mínimos: 43%

Mais de dez salários mínimos: 41%

Regiões

A pesquisa indica que Bolsonaro sofre a maior rejeição (percentuais de ruim/péssimo) é o Nordeste:

Nordeste: 39%

Sudeste: 30%

Sul: 22%

Centro-Oeste/Norte: 22%

As maiores taxas de aprovação (percentuais de ótimo/bom) de Bolsonaro estão nas regiões Sul (39%) e Centro-Oeste/Norte (38%).

Religião

Entre os segmentos religiosos, evangélicos são os que mais aprovam Bolsonaro: 42% consideram o governo ótimo ou bom. Entre os católicos, esse índice é de 27%.

O que fez pelo país

O Datafolha perguntou aos entrevistados se o que Jair Bolsonaro fez pelo país em três meses de mandato é mais ou menos do que se esperara. Os resultados são os seguintes:

Fez pelo país menos do que você esperava: 60%

Fez pelo país o que você esperava que fizesse: 22%

Fez pelo país mais do que você esperava: 13%

Não sabe: 4%

Outras respostas: 1%

Nos três primeiros meses do primeiro mandato de Dilma Rousseff, em 2011, os resultados foram os seguintes:

Fez pelo país menos do que você esperava: 39%

Fez pelo país o que você esperava que fizesse: 37%

Fez pelo país mais do que você esperava: 12%

Não sabe: 10%

Outras respostas: 2%

Nos três primeiros meses do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva em 2003, os resultados foram os seguintes:

Fez pelo país menos do que você esperava: 45%

Fez pelo país o que você esperava que fizesse: 34%

Fez pelo país mais do que você esperava: 12%

Não sabe: 7%

Outras respostas: 2%

Vice-presidente

A pesquisa Datafolha avaliou o desempenho do vice-presidente, Hamilton Mourão. Os resultados são os seguintes:

Ótimo/bom: 32%

Regular: 32%

Ruim/péssimo: 18%

Não sabe 18%

De acordo com a pesquisa, 59% dos entrevistados não sabiam o nome do vice-presidente; 37% sabiam; e 4% indicaram outros nomes.

Ministros

As taxas de aprovação dos ministros (percentual de ótimo/bom) são as seguintes, de acordo com o Datafolha:

Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública): 59%

Paulo Guedes (Economia): 30%

Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos): 25%

Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional): 21%

Onyx Lorenzoni (Casa Civil): 18%

Ricardo Vélez Rodríguez (Educação): 13%

Ernesto Araújo (Relações Exteriores): 13%

Marcelo Álvaro Antonio (Turismo): 11%

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