340 pessoas aguardam na fila por transplante em hospitais

340 pessoas na fila por transplante Córnea Mesmo com a intensificação da captação do órgão no Piauí, ainda é grande a quantidade de pessoas que es

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Os trabalhos realizados pelas equipes que atuam na captação de órgão no Piauí tem sido intensificados nos últimos anos. O resultado disso é um tempo de espera cada vez menor das pessoas que precisam de um transplante de córnea no Piauí. No entanto, apesar dos avanços, a fila de espera ainda possui cerca de 340 pessoas que aguardam um transplante.

O número de transplantes realizados por mês chega a uma média de 30, no entanto, todos os dias podem entrar mais pessoas nessa lista. ?Ainda precisamos melhorar, mas já avançamos muito, desde 2009.

Se antes as pessoas ficavam cerca de quatro anos na fila de espera, hoje elas ficam apenas aproximadamente um ano e meio?, argumentou a coordenadora do Banco de Tecidos Oculares do HGV, a oftalmologista Namir Clementino Santos.

A expectativa da equipe que trabalha nessa área é que o tempo de espera seja reduzido para aproximadamente um mês, a exemplo do que acontece em cidades como São Paulo, dentro de dois anos.

?Não existe uma fila zerada de pessoas que esperam por transplante. Isso é muito difícil de acontecer, mas nós podemos diminuir muito esse tempo de espera, como já aconteceu em outras cidades brasileiras que começou antes de nós a usar esse sistema que usamos hoje?, afirmou.

Um dos fatores que contribui para que a fila de espera do Piauí ainda seja extensa é o fato de virem muitas pessoas de outros estados para atendimento médico em Teresina.

Maranhão, Ceará e Pará são os estados com o maior número de pacientes no Piauí. ?Eles vêm fazer tratamento em Teresina e não podemos deixar de colocá-los na lista de espera.?, explicou.

O trabalho realizado no Piauí inicia no processo de captação de órgãos, em que as equipes vão aos hospitais abordar as famílias para que elas se conscientizem da importância da doação de órgãos.

Hoje os teresinenses estão mais conscientes da prática, mas ainda se precisa avançar. ?O desconhecimento, a falta de informação e até questões religiosas ainda são um obstáculo?, lamentou Namir.

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