A Amazônia volta a respirar esperança, por José Osmando

Marina Silva e Fernando Haddad participaram do Fórum Econômico Mundial, em Davos

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Estes dias têm sido decisivos e esperançosos para a Amazônia e para todo o meio ambiente brasileiro, depois de anos de destruição, de desmantelamento dos organismos de fiscalização e controle e do estímulo oficial aos desmatamentos e aos garimpos ilegais. 

Em Davos, perante o Fórum Econômico Mundial, para onde foram representando o Brasil, os ministros Fernando Haddad, da Fazenda, e Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança Climática, firmaram posições fortes no esforço para o equilíbrio ambiental no mundo, com o Brasil colocando-se como exemplo para o mundo, e mantiveram importantes encontros com representantes de diversos países, no esforço para atrair investimentos externos em nosso país. 

Marina Silva e Haddad participaram do Fórum Econômico Mundial, em Davos (Foto: Fabrice Coffrine)

Nova gestão

Num painel de aproximadamente 45 minutos, Haddad e Marina expuseram o programa econômico e do meio ambiente que o presidente Lula está disposto a implementar nessa sua nova gestão presidencial, ficando evidente que a questão ambiental está visceralmente atrelada à qualidade de vida, ao combate à miséria e ao alcance de uma condição de vida digna para a população. 

A ministra Marina Silva ressaltou nas suas falas, quase sempre ao lado de Fernando Haddad, que as reformas econômicas que o governo vai intentar caminham juntas com os objetivos de sustentabilidade, que está no topo das preocupações geopolíticas no mundo inteiro. Marina destacou que o Brasil têm a nítida compreensão de que deve ser encarado e abraçado o slogan do Fórum de Davos, de “cooperação em um mundo fragmentado”. 

O Brasil voltou

Num evento que movimentou, nos seus quatro dias de realização, cerca de 2.7 milhões de líderes internacionais, reunindo 130 países e quase 60 chefes de Estado e de Governo, o Brasil falou diferente. Aliás, falou como no passado, dos dois primeiros governos de Lula e no primeiro mandato de Dilma Roussef, quando o meio ambiente foi tratado com respeito e o trabalho do governo brasileiro era respeitado no mundo. 

No painel “A Amazônia numa encruzilhada”, que contou com a participação do governador Hélder Barbalho, do Pará, e do cientista brasileiro Carlos Afonso Nobre e diversos representantes internacionais, Marina Silva afirmou que o Brasil voltou para cuidar da Amazônia e liderar, pelo exemplo, na proteção ambiental. 

Lula em Roraima

Para completar a semana de boas notícias para as questões ambientais no Brasil, o próprio Presidente Lula anunciou sua ida, neste sábado, ao Estado de Roraima. Lula tem dito que quer respeito aos povos indígenas, daí ter criado um Ministério próprio destinado a essa população. Indo a Roraima, quer ver de perto o caos sanitário que se instalou sobre os territórios Yanomami (a maior reserva indígena do país), vitimando com gravidade sobretudo crianças e idosos

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