ABE presta assistência às famílias de vítimas da queda de torre no Pará

O acidente deixou 7 trabalhadores mortos e 13 feridos, na última sexta-feira (16).

ABE presta assistência às famílias de vítimas da queda de torre no Pará | Reprodução
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A Associação Brasileira dos Eletricistas (ABE) informou, neste domingo (18), que está prestando total assistência aos familiares das vítimas da queda da torre de transmissão de energia elétrica no estado do Pará.  O acidente deixou 7 trabalhadores mortos e 13 feridos, na última sexta-feira (16). Entre as vítimas identificadas, estava um piauiense.

A construção da torre era realizada pela empresa Sigdo Koppers Ingeniería y Construcción (SKIC), contratada pela ENGIE para a implantação do Projeto Novo Estado, no município de Pacajá. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as obras não estavam finalizadas e não havia energia na estrutura no momento da tragédia.

Acidente em torre de transmissão no Pará (Foto: Reprodução)

Segundo informações, 26 trabalhadores estavam na torre quando ocorreu o acidente. Os 7 que foram a óbito eram do Maranhão, Piauí e Sergipe. 13 pessoas ficaram feridas; 7 delas receberam alta. 5 foram transferidas em estado grave para o Hospital Regional Público da Transamazônica, em Altamira. 

Em nota, SKIC Brasil informou que “a prioridade é auxiliar as famílias que perderam seus entes queridos, acompanhar de perto o estado de saúde dos feridos e ajudar as famílias das vítimas no que for necessário”. Porém os familiares estão indignados com a demora da empresa.  Em vídeo a família de Fagne Martins, uma das vítimas fatais, expressa toda a sua revolta pela falta de informação da SKIC para os familiares.

“Nós Somos a família do Fagne Martins e aconteceu um acidente com ele no estado do Pará, na cidade de Pacajá. Nós estamos desesperados a procura das informações que a empresa não passa para gente. Não temos notícias de onde ele esteja essa hora. O corpo dele, nós estamos querendo ele aqui. Ele saiu daqui para trabalhar, para conseguir sua casa com sua filha e sua mulher. Sua mãe e seu pai estão desesperados aqui em Pastos Bons – Ma. Estamos tendo o apoio da Associação Brasileira dos Eletricistas, e a firma está sendo um caos, não dá assistência nenhuma para a família. Como é que nós vamos ficar? Estamos desesperados e precisamos do corpo do meu primo aqui”, disse Edna Chaves, prima da vítima. 

Acidente em torre de transmissão no Pará (Foto: Reprodução)

De acordo com Gabriel Netto, diretor da Associação Brasileira dos Eletricistas, desde o dia do acidente da torre o presidente da ABE Raymsandreson Prudêncio, assim como a diretora de acolhimento Mariana Vieira e todos os representantes da associação se empenharam integralmente nesta ação para ajudar as famílias desamparadas. 

“Estamos dando toda a assistência para as famílias das vítimas, prestando apoio psicológico e financeiro. Muitos familiares se deslocaram dos seus estados para o Pará no desespero, sem condições financeiras para arcar com o deslocamento e demais gastos. Então a gente está socorrendo essas famílias com as passagens áreas, alimentação, ajuda financeira, dando notícias sobre a liberação dos corpos e toda atualização do caso. E a partir de agora entramos no apoio geral em ralação ao velório e buscas por esclarecimentos da empresa”, relatou o diretor.  

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