A hanseníase é uma doença que tem cura, mas é contagiosa e necessita de atenção. Ela era conhecida antigamente como lepra e é causada por um micróbio, o bacilo de Hansen, em homenagem ao seu descobridor.
A doença passa de uma pessoa infectada, que não esteja em tratamento, para outra. O diagnóstico precoce é essencial para o êxito no tratamento. E é visando isso que a Fundação Municipal de Saúde (FMS) vai realizar uma série de ações para esclarecer a população sobre o assunto.
A primeira ação acontece amanhã, 24, no HDIC (Hospital de Doenças Infecto Contagiosas) a partir das 7h30 com um treinamento sobre hanseníase com profissionais de saúde e demais interessados no assunto. A dermatologista e professora doutora da UFPI Ana Lúcia França estará coordenando a atividade.
A segunda ação que a FMS irá promover para abordar o tema hanseníase acontecerá sábado, 26. O Dia de Busca da Mancha Suspeita será realizado, em alusão ao Dia Mundial de Combate à Hanseníase. O evento acontecerá em seis Unidades de Saúde: duas da região Sul, duas das regiões Leste/Sudeste e duas da Norte.
?A pessoa que tem uma mancha branca ou vermelha, com dormência no local, poderá fazer um teste rápido e verificar se tem hanseníase?, explica Francisco Formiga, da coordenação de hanseníase da FMS. Um médico dermatologista e um enfermeiro estarão de plantão, das 8h às 18h, fazendo atendimento da população para detecção da doença.
A população da zona Norte que deseja fazer o teste para detecção da hanseníase pode procurar o Hospital do Matadouro ou o Hospital da Santa Maria da Codipi durante todo o dia 26. Na zona Leste as pessoas podem se deslocar até o Pronto Socorro do Dirceu II ou até a Unidade de Saúde Félix Francisco. Já na zona Sul, basta irem aos Centros de Saúde Vila Irmã Dulce ou do Saci.