Marinesio dos Santos Olinto, de 41 anos, suspeito de matar a advogada e funcionária do Ministério da Educação, Letícia Sousa Curado, 26 anos, teria confessado envolvimento na morte da piauiense Genir Pereira de Sousa, de 47 anos, crime ocorrido em junho deste ano em Paranoá, no Distrito Federal. As informações são do Canal 121.
O homem preso preventivamente por matar a funcionária do Ministério da Educação (MEC) Letícia Sousa Curado Melo, é tratado pela polícia como "maníaco em série".
Segundo a delegada titular da 6ª Delegacia de Polícia do DF, Jane Klébia, o pedido de prisão preventiva de Marinesio já foi solicitado. Os investigadores trabalham ainda para identificar se há ligação do suspeito com o ataque a uma terceira mulher, que sobreviveu.
Os assassinatos de Letícia e da piauiense Genir têm semelhanças. Assim como a servidora do MEC, Genir foi vista pela última vez em uma parada de ônibus, entrando em um carro que retornou após passar pelo ponto. Além disso, após desaparecer ao aceitar carona, a auxiliar de cozinha teve o corpo encontrado em uma área de matagal. Outra semelhança: dinheiro e objetos da vítima, como o telefone celular, foram roubados.
A morte de Genir foi confirmada em 12 de junho, dez dias depois de seu desaparecimento. No dia 1º daquele mês, um sábado, ela saiu da pizzaria onde trabalhava acompanhada de um homem com quem mantinha um relacionamento e passou a noite com ele. Em 2 de junho, ela saiu da casa desse companheiro e foi até o condomínio onde a patroa, dona da pizzaria, morava. Imagens de câmeras de segurança mostram que ela chegou por volta das 7h30 e saiu aproximadamente 10 minutos depois.
Antes disso, por volta das 6h, ela telefonou para o filho, o padeiro Leonardo Araújo, 29 anos, dizendo que mais tarde iria para casa. "Foi a última vez que eu falei com ela, no domingo. Ela disse que ia para casa, mas não apareceu", contou o jovem à época. Depois da liberação do corpo, Genir foi enterrada no Piauí, onde moram seus pais.
Prisão e confissão
A prisão de Marinesio foi anunciada pela Polícia do Distrito Federal na manhã de segunda-feira (26/8). Após negar ter relação com o desaparecimento de Letícia Sousa, acabou confessando que matou a advogada. Em seguida, levou agentes da 31ª Delegacia de Polícia até o corpo da jovem, que estava desaparecida desde a sexta-feira (23/8).
Marinésio é investigado pela suspeita de ter cometido os seguintes crimes, sempre dentro da caminhonete prata que utilizava:.
- Feminicídio de Letícia Sousa Curado Melo, de 26 anos. Ela desapareceu em 23 de agosto e o corpo foi encontrado três dias depois.
- Feminicídio de Genir Pereira de Sousa, de 47 anos. Ela desapareceu em 2 de junho e o corpo dela foi encontrado 10 dias depois.
- Abuso sexual contra duas irmãs, de 18 e 21 anos. Elas usaram uma panela de ferro para conseguir fugir do carro.
- Abuso sexual contra uma jovem de 23 anos. Ela pulou do carro em movimento para evitar ser estuprada