Na manhã de hoje (02/02), a justiça determinou a prisão preventiva de Francisco Ribeiro dos Santos Filho, soldado da Polícia Militar do maranhão acusado de atirar três vezes e matar o cabo Samuel Borges, na frente do filho, na zona Leste de Teresina. A decisão veio do juiz Washington Luiz Gonçalves.
Não é a primeira vez que Francisco se envolve com problemas disciplinares. De acordo com consulta no Ministério Público do Maranhão, o policial militar responde a outros três processos.
Segundo consta nos documentos, Francisco responde por lesão corporal e rixa lesão leve no ano de 2014, usurpação e excesso ou abuso de autoridade (abuso de requisição militar) em 2016 e improbidade administrativa (violação aos princípios administrativos), em 2017.
De acordo com a Polícia Militar do Maranhão, não houve omissão em relação aos casos envolvendo Francisco. Em nota, a polícia afirma que diligências estão sendo feitas para que as medidas cabíveis sejam aplicadas.
Confira a nota completa:
"A instituição PM trabalha para o bem comum da sociedade, trabalha para manter a segurança e o bem estar social. Por isso, não devemos personificar as instituições brasileiras, pois vincular esta tragédia à corporação em detrimento de sua importância seria um equívoco.
A corporação/ PM é composta por seres humanos, porém as falhas dos que a compõe não dirime a relevância da instituição como um todo. A justiça e a sua aplicação é o que preserva o homem em sociedade, portanto estamos diligenciando para que as medidas cabíveis sejam aplicadas.
Nos solidarizamos com a família enlutada e com os membros da Polícia Militar do Estado do Piauí.
Que Deus esteja consolando cada um de nós".