Moaci Moura da Silva Júnior, acusado de atropelar e matar os irmãos Bruno Queiroz e Francisco das Chagas Júnior e deixar gravemente ferido o jornalista Jader Damasceno, em um acidente ocorrido em junho de 2015, na Av. Miguel Rosa, teve sua prisão preventiva revogada e deixou a Casa de Custódia nesta quinta-feira, conforme informou a Secretaria de Justiça do Piauí.
A decisão, que é dos desembargadores da 1ª Câmara Especializada Criminal do Tribunal de Justiça do Piauí, foi publicada no sistema eletrônico da Justiça e estabelece algumas medidas cautelares que não podem ser descumpridas, como: Não poderá dirigir e terá de se recolher das 21h até às 05h, não podendo assim frequentar bares, boates e similares; Comparecer mensalmente perante o juiz no Centro de Assistência ao Preso Provisório.
Juíza pede prisão preventiva de Moaci
No dia 21 de outubro, a juíza Maria Zilnar Coutinho Leal, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, decretou a prisão preventiva de Moaci. A juíza alegou que decretou a prisão preventiva de Moaci porque ele descumpriu medidas cautelares. O acusado apresentou um requerimento para não participar audiência de instrução de julgamento. Moaci Júnior seria ouvido junto com Jader Damasceno e outras três testemunhas.
Defesa pede relaxamento de prisão de Moaci
No dia 26, o advogado Eduardo Faustino , responsável pela defesa de Moaci, pediu relaxamento da prisão requerida pela juíza Maria Zilnar Coutinho Leal. O advogado alegou que Moaci estava em dia com as determinações legais do processo.
“Na sexta-feira mesmo foi certificado que ele compareceu a todos os agendamentos, inclusive o último agendamento, na segunda. Isso está certificado pelo núcleo e a 2ª Vara. Nós pedimos o relaxamento de prisão ainda na sexta, e agora aguardamos apreciação legal”, afirmou o advogado.
O acidente
Na noite do dia 26 de junho, o automóvel modelo Corolla conduzido por Moacir Júnior, invadiu o sinal vermelho em um dos cruzamentos da Avenida Miguel Rosa em alta velocidade e bateu em um Fusca, causando a morte imediata de Bruno Queiroz e de Francisco das Chagas Junior, irmão de Bruno, que morreu após 30 dias internado, e deixando gravemente ferido Jader Damasceno, que passou por cirurgias e ainda se recupera do acidente.