Adiado, nova data do 'Enem dos Concursos' deve ser no segundo semestre do ano

O adiamento implicará um custo adicional de cerca de R$ 50 milhões para a elaboração de novas provas e outros gastos associados à organização

Inundações no RS atrasa CNU | Montagem/MeioNews
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O governo Lula (PT) anunciou, na última nesta sexta-feira (3), o adiamento das provas do Concurso Nacional Unificado (CNU), inicialmente marcadas para o próximo domingo. A decisão foi tomada em razão das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, causando danos significativos em mais de 100 municípios. A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, responsável pela organização do concurso, e o ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta, comunicaram a decisão. A previsão é que as provas sejam realizadas no segundo semestre, provavelmente em agosto.

DECISÃO MINISTERIAL: O adiamento, inicialmente antecipado pela colunista do Globo Vera Magalhães, foi decidido em uma reunião entre ministros do governo. Além de Dweck e Pimenta, participou também o ministro Jorge Messias, da Advocacia-Geral da União. A ministra afirmou que será divulgada uma nova data assim que as questões logísticas forem resolvidas. Serão publicadas novas versões dos editais com a nova data e detalhes sobre a realização das provas.

CUSTO ADICIONAL: A logística para o concurso, com 3,6 mil locais de aplicação e 65 mil salas, foi afetada pelas chuvas no Sul do país. O adiamento implicará um custo adicional de cerca de R$ 50 milhões para a elaboração de novas provas e outros gastos associados à organização. As provas já estavam sendo distribuídas e agora serão recolhidas para armazenamento em local seguro, monitorado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

NÚMEROS ATUALIZADOS: No Rio Grande do Sul, o número de mortos pelas chuvas subiu para 83, segundo a Defesa Civil, e o governador Eduardo Leite (PSDB) declarou estado de calamidade pública. A situação levou o governo a suspender o concurso em todo o país para evitar prejuízos aos candidatos e problemas judiciais. A expectativa é de que o adiamento proporcione mais segurança para a realização das provas, garantindo igualdade de condições a todos os inscritos.

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