Alerta aos perigos causados pelas doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, a Agespisa está fazendo sua parte na eliminação de criadouros do mosquito. Desde o último dia 04 de janeiro, a Gerência de Segurança e Medicina do Trabalho (GESMT) realiza um mutirão em todas as unidades da companhia para identificar e acabar com possíveis focos do vetor.
Equipes estão inspecionando os setores da empresa para detectar locais propícios à criação do mosquito. "Além da eliminação de criadouros, também estamos tomando as medidas preventivas necessárias para evitar a proliferação do Aedes aegypt", ressalta a gerente de Segurança e Medicina do Trabalho, Petronília Deusdará.
As medidas citadas pela médica incluem a retirada de entulhos e pneus, limpeza de calhas e vedação adequada de locais que são potenciais criadouros. O trabalho é reforçado pela distribuição de material explicativo para conscientizar os colaboradores.
O mutirão de combate ao mosquito Aedes aegypt segue até o dia 11 de janeiro, mas as ações de prevenção são contínuas na Agespisa. Na próxima semana, os setores visitados pelas equipes serão a Estação de Tratamento de Água, na zona Sul de Teresina, o Escritório Local Sul e reservatórios localizados no Parque Piauí.
Antes conhecido exclusivamente como mosquito da dengue, o Aedes aegypti passou a ser considerado uma tripla ameaça, pois agora também transmite a febre chikungunya e o zika vírus, este último relacionado ao aumento de casos de microcefalia. Dados divulgados no último dia 05 pelo Ministério da Saúde mostram que foram notificados 3.174 casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus Zika em recém-nascidos. No Piauí, já foram notificados 53 casos suspeitos, com dois óbitos.