Com crise gerada pela pandemia do novo coronavírus, os segmentos que constituem a cadeia produtiva do agronegócio sofreram prejuízos nas etapas logísticas, o que gerou atrasos já previstos diante de uma tribulação econômica e sanitária.
Contudo, pouco impactou nos excelentes resultados que o setor aguarda, afirma Alzir Neto, presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Piauí (Aprosoja-PI).
À vista disso, o Piauí teve mais uma safra recorde de grãos e vem configurando um Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuário histórico. Com base nesse segmento, o estado está propício a fechar o ano com R$ 8 bilhões de faturamento, resultado do trabalho de produtores que tem concretizado a vocação econômica do estado ao agronegócio.
"No ano como este, que deve ser de retração no crescimento, a agropecuária não só deve crescer como deve aumentar sua representação no Produto Interno Bruto (PIB) do estado como um todo", frisa Alzir Neto.
Com o somatório do agronegócio e de todos os setores que envolvem a produção até a distribuição final, ele pode alcançar até 30% do PIB do Piauí, acrescentou Alzir. Somente a agropecuária mantém 10% dessa porcentagem .
Para 2020, já foi fechada a produção total de um valor próximo de 5 milhões de toneladas de grãos. Determinada metade de soja e a outra metade principalmente de milho e outras culturas que têm sido importantes para o cerrado, como o arroz e o feijão.
"A safra já está fechada e estamos concluindo a colheita do milho. Em termos de faturamento, a agropecuária deve fechar o ano com o resultado de 7 a 8 bilhões de reais", frisa o Presidente da Aprosoja Piauí.
Tendo em vista todos os segmentos que compõem o setor do agronegócio, incluindo ofertantes de insumos, a atividade agropecuária, cadeia de logística e distribuição à agroindústria, os que mais sofreram impactos negativos foram a agroindústria e a cadeia de distribuição e logística, sobretudo interestadual e municipal.