Acabou em demissão o flagrante que mostrou dois funcionários do Instituto Médico Legal (IML) arrastando pelos pés e no lamaçal o corpo de um dos suspeitos de matar o agropecuarista Tadeu Freitas de Omena, de 54 anos, na última quinta-feira, na cidade de Branquinha, no interior de Alagoas.
De acordo com a assessoria do IML, em virtude da denúncia, a Perícia Oficial notificou a empresa sobre a conduta dos funcionários e cobrou medidas administrativas em relação ao fato.
"Situações como essa não serão admitidas pela direção da Perícia Oficial de Alagoas", esclareceu a instituição em nota enviada à imprensa.
O IML informou também que os dois envolvidos foram identificados e demitidos da empresa terceirizada que, diante dos fatos, prometeu realizar uma capacitação para requalificar as equipes que atuam na remoção de corpos e outros serviços do instituto.
Nas imagens, é possível observar que corpo do suspeito é arrastado por alguns metros e, próximo ao veículo onde seria colocado, um dos funcionários do IML ainda joga lama sobre o rosto do cadáver.
O vídeo teria sido feito por um dos trabalhadores do agropecuarista assassinado que, durante a gravação, celebrou o tratamento que foi ofertado ao morto. O vídeo ganhou repercussão nas redes sociais.