Alagoana de 18 anos é finalista do “Nobel da Educação”

Cursando a 3ª série do ensino médio, ela é a única estudante da América Latina entre os dez finalistas anunciados.

estudante | reprodução
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A aluna da Escola Sesi Cambona Ana Júlia de Carvalho, de 18 anos, avançou no caminho para conquistar o Global Student Prize, considerado o “Prêmio Nobel da Educação”. Cursando a 3ª série do ensino médio, ela é a única estudante da América Latina entre os dez finalistas anunciados.

Com mais de 3,5 mil inscrições realizadas em 94 países ao redor do mundo, o Global Student Prize reconhece um estudante excepcional, que apresenta impacto notável no aprendizado e na vida de amigos, colegas e comunidade. O vencedor será anunciado na cerimônia de premiação que ocorrerá em novembro, em Paris, na França. O escolhido receberá um prêmio de US$ 100 mil (cerca de R$ 554 mil).

Ana Júlia desenvolveu telha fita com casca de susuru (Foto: reprodução)

A premiação foi criada pela Varkey Foundation, organização britânica que fomenta a qualidade da educação em âmbito internacional, tendo o apoio da empresa estadunidense Chegg e da Unesco.

Ana Júlia incluiu dois projetos iniciados na Escola Sesi Cambona no currículo submetido à premiação: o Sustainable Aerator, que visa aumentar a qualidade de água dos animais para ampliar a produção leiteira de caprinos e ovinos em regiões de subsistência de países em desenvolvimento; e o Ecosururu, telha sustentável feita com a casca do sururu, molusco encontrado em abundância nas lagoas de Maceió.

“Gosto de pesquisar formas de melhorar a vida das pessoas, de mudar a realidade nas comunidades do entorno onde vivo e estudo. Penso em como mudar o futuro!”, disse ela, durante visita recente ao presidente da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), empresário José Carlos Lyra de Andrade.

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