Alerta de golpe! Anvisa proíbe suplemento vendido como cura para diabetes

A decisão foi tomada após o produto ser promovido em vídeos nas redes sociais com informações falsas, como a alegação de que uma doença seria causada por bactérias

Falso médico traz informações falsas sobre medicamento contra a diabetes e divulga suplemento alimentar | Reprodução
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização do suplemento Insupril, anunciado como cura para a diabetes. A decisão foi tomada após o produto ser promovido em vídeos nas redes sociais com informações falsas, como a alegação de que uma doença seria causada por bactérias. Especialistas alertam que essas promessas são perigosas e podem levar pacientes a abandonar tratamentos específicos, colocando vidas em risco.

O Insupril era vendido como suplemento alimentar, sem comprovação científica ou registro na Anvisa, e promoção cura para diabetes. Além disso, vídeos publicitários incluíam um suposto médico descredenciado que desaconselhava o uso de medicamentos como a metformina, amplamente utilizados no tratamento da doença. A página de vendas do produto continua ativa, apesar da decisão anunciada na última sexta-feira (20).

diabetes não tem cura

A diabetes, segundo especialistas, não tem cura e é causada pela deficiência de insulina ou pela sua má utilização pelo organismo. A Sociedade Brasileira de Diabetes destaca que cerca de 20 milhões de brasileiros vivem com a doença, que exige tratamento contínuo para evitar complicações graves. Trocar medicamentos por produtos sem eficácia comprovada, como o Insupril, pode levar a consequências graves, incluindo coma e morte.

Pesquisadores reforçam que a busca por uma cura definitiva continua, mas os tratamentos atuais, como a insulina e medicamentos análogos ao GLP-1, oferecem controle eficiente da condição. A Anvisa reiterou que suplementos alimentares não podem ser comercializados como medicamentos e que continuam monitorando e coibindo práticas fraudulentas que colocam a saúde pública em risco.

Para mais informações, acesse meionews.com

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