Durante os cinco dias de forma??o, que tem carga hor?ria de 60 horas, os cursistas ser?o orientados sobre alfabetiza??o e letramento, planejamento de ensino, fundamentos da educa??o, leitura e produ??o de texto, identidade e diversidade, entre outros assuntos.
Segundo Catarina de Sena, coordenadora geral do Alfabetiza??o Solid?ria na UFPI, a forma??o dos alfabetizadores ? essencial para o processo de alfabetiza??o de adultos. ?N?s trabalhamos uma perspectiva adequada de alfabetiza??o para a forma??o positiva do alfabetizando. Sabemos que as pessoas que est?o na sala de aula possuem uma posi??o social, uma l?ngua, uma hist?ria. Por essa raz?o, trabalhamos com o lado social e humano, no sentido de trazer o alfabetizando para a vida social e cultural da comunidade, tornando-os cidad?os conscientes de seus direitos e deveres?, explica.
O programa Alfabetiza??o Solid?ria ? desenvolvido desde 2006 pela Secretaria Municipal de Educa??o e Cultura ? SEMEC, em parceria com a ONG Alfabetiza??o Solid?ria, atrav?s da Universidade Federal do Piau? - UFPI. Por meio do programa, os alunos s?o alfabetizados, para depois dar continuidade aos estudos nas salas de aula da Educa??o de Jovens e Adultos. O Alfabetiza??o Solid?ria atendeu, em 2007, cerca de 450 alunos em 27 escolas municipais de Teresina. Desde a sua implanta??o, mais de 1.000 pessoas foram alfabetizadas pelo programa.
O programa Brasil Alfabetizado acontece nos mesmos moldes do Alfabetiza??o Solid?ria, com o objetivo de promover a escolariza??o dos estudantes para que eles ingressem na Educa??o de Jovens e Adultos. Desenvolvido desde 2003, o programa j? alfabetizou cerca de 4.000 pessoas. Em 2007, cerca de 800 jovens foram atendidos pelo programa, distribu?dos em 32 turmas nas escolas municipais das zonas urbana e rural da cidade.
Para o secret?rio municipal de Educa??o e Cultura, Washington Bonfim, os programas representam um esfor?o da SEMEC em tentar diminuir o analfabetismo na cidade. ?Os dados mostram que, s? em Teresina, existem cerca de 140 mil analfabetos. Estamos trabalhando na perspectiva de diminuir estas estat?sticas, procurando devolver a cidadania dessas pessoas que n?o tiveram oportunidades de estudo, oferecendo letramento e as pr?ticas prestigiadas da leitura e da escrita?, ressalta.