Anastácia, estudante do 3º período de Enfermagem, do campus da UFPI em Floriano, está vivendo um triste dilema. Desde que os professores da Instituição decidiram parar as atividades, a aluna começou a ter vários gastos que poderiam ser evitados. Ela afirma que muitos alunos estão nessa mesma situação e que pagam de R$ 300 a R4 622 pelo aluguel.
A acadêmica mora em Floriano e há 3 meses (tempo da greve) não sabe o que fazer para conter seus gastos.
?Moro em Amarante, mas estudo em Floriano e estou ciente que meu curso já está mais que atrasado. Desde que começou o movimento grevista, estou tendo que pagar aluguel, mesmo sem estar vivendo na casa. Não tenho outra alternativa a não ser essa: pagar para garantir a casa quando as aulas voltarem, mesmo que isso saia caro?, reclama Anastácia.
Além do aluguel, a estudante vive gastando com passagens. Como nem todos os docentes aderiram à greve, algumas disciplinas continuaram, e ela tem que ficar de Floriano a Amarante. ?Participo de alguns projetos que não foram comprometidos por conta da greve e por isso passo uma semana aqui, outra lá. Tenho que aproveitar o pouco tempo com minha família, já que quando as aulas voltarem será uma correria e as férias serão comprometidas?, finaliza.