Criada em 2015 e em operação desde 2016, a Amazon Air é uma companhia área que se dedica a transportar produtos vendidos pela Amazon, de modo a acelerar as entregas da plataforma. Essa divisão é tão importante que está sendo expandida: 12 aviões Boeing 767-300 cargueiros acabam de ser incorporados à frota da empresa que, com o acréscimo, passa a contar com mais de 80 aeronaves.
A Amazon Air é um braço estratégico, pois diminui a dependência do grupo de serviços de logística de terceiros. No ano passado, por exemplo, a FedEx encerrou o contrato de entregas expressas que mantinha com a Amazon; a companhia conseguiu resolver esse problema expandindo as operações da Amazon Air.
O atual reforço de frota não é motivado por uma quebra de contrato, mas pelo aumento da demanda. E que aumento! Por causa do cenário da pandemia, o volume de vendas da Amazon aumentou tanto que a companhia contratou 175 mil funcionários temporários nos Estados Unidos. Destes, 125 mil vão passar a trabalhar em período integral neste mês.
De acordo com a Amazon, o serviço aéreo também vem sem usado no transporte de equipamentos de proteção individual (EPIs) para colaboradores da empresa, profissionais de saúde e organizações assistenciais.
Mas, dos 12 aviões recém-anunciados para a frota — todos arrendados da Air Transport Services Group (ATSG) —, apenas um entrará em operação neste mês. O restante será entregue em 2021. Como o Boeing 767-300 é uma aeronave com grande capacidade de carga, a única unidade que está entrando em operação já é um bom reforço.
Todas as aeronaves foram arrendadas por um período de dez anos, mas a Amazon tem a opção de estender o contrato por mais três.
Paralelamente, a Amazon Air tem expandido suas operações de solo. Hubs da empresa foram abertos recentemente no Aeroporto Internacional de Austin-Bergstrom, no Texas, e no Aeroporto Internacional Luis Muñoz Marin, em Porto Rico. Outros serão abertos até o próximo ano na Califórnia, Flórida e outras localidades.