Na contramão dos demais estados nordestinos, que dominam o ranking dos 30 municípios mais violentos do país, o Piauí não possui entes nesta lista nada positiva, evidenciando que mesmo diante dos desafios, a situação da segurança pública em nível local ainda é superior ao cenário observado nos vizinhos.
Os dados foram divulgados na terça-feira, 28 de junho, pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, traçando um panorama da criminalidade em âmbito nacional, o que auxilia na tomada de decisão para políticas públicas direcionadas ao setor.
Em tal demonstrativo, 18 dos municípios com maior taxa de mortes violentas por 100 mil habitantes está no Nordeste. Nisso, cinco são da Bahia; quatro do Ceará; quatro do Rio Grande do Norte; duas de Pernambuco; uma do Sergipe; uma do Maranhão.
No recorte por região de 2020 a 2021, a Norte teve alta de 7,9% nas mortes violentas, enquanto a Nordeste teve queda de 7,9%, a Centro-Oeste de 13,5%, a Sudeste de 7,9% e a Sul de 7,3%.
Investimentos na segurança pública
Recentemente, a governadora Regina Sousa, filiada ao Partido dos Trabalhadores, indicou que o Estado já tem os recursos para iniciar as reformas em todos os batalhões, pontuando que aos poucos vai fazendo ‘o que tem que ser feito’ pela segurança do Piauí.
“Estamos com recursos para começar as reformas de todos os batalhões para ficar mais bonitos, mais acolhedores, para as pessoas se sentirem bem de trabalhar, aos poucos vamos fazendo aquilo que tem que ser feito pela segurança pública do Piauí”, afirmou.
Ademais, a líder estadual sinalizou que está distribuindo equipamentos para os batalhões. "Fizemos a entrega em Luís Correia, Campo Maior, Parnaíba, Piripiri. Já tínhamos feito em Floriano e vamos continuar, pois entendemos que as condições de trabalho são importantes para que as pessoas produzam mais", disse, enfatizando que o ambiente de trabalho deve ser agradável e motivador e que vai continuar investindo na reforma de estrutura física de segurança e na aquisição de equipamentos, além de aumentar o efetivo.
"Queremos dar uma melhorada em quase todos os batalhões da capital e do interior, tornando o ambiente mais atraente para os profissionais e a população que vem atrás de serviços. Os equipamentos são importantes para os profissionais que fazem o trabalho educativo e precisam estar protegidos, pois a vida do policial é importante", reiterou.