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Se antes as transexuais reclamavam por melhoria no tratamento durante a realização das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), nesta edição 2014, a novidade é que pela primeira vez, transexuais e travestis poderão utilizar o nome social no exame. Mas, no entanto, dos mais de 7 milhões inscritos no exame, apenas 95 pessoas fizeram a solicitação.
O pedido de uso do nome social no Enem foi realizado durante o ato da inscrição, nos dias 12 até 23 de maio deste ano, que por meio de uma declaração, indicava o nome como o travesti ou a transexual é chamada, juntamente, com o nome civil.
De acordo com Guta Duarte, 25 anos, estudante de serviço social, apesar de ter tido acesso a informação do direito de candidatos transexuais e travestis, poderem utilizar o nome social no Enem, não realizou a solicitação, por achar que o processo seria mais burocrático.
“Me inscrevi no Enem, mas não fiz a solicitação do meu nome social no ato da inscrição. Como realizei a inscrição no último dia, não busquei esse direito, principalmente, por achar que o processo seria mais complexo. No entanto, soube que é bem simples e possível de ser feito”, revela a estudante.
Já para a educadora social, Maria Laura, 36, que fará o Enem pela quinta vez, apesar da divulgação, muitas candidatas não tiveram conhecimento e não realizaram a solicitação durante a inscrição.
“Após ser confirmado do uso do meu nome social pelo Enem, muitas colegas se dirigiram a mim, que havia conseguido o direito, querendo saber como fariam para ter os seus nomes sociais citados no cartão do Enem, mas informei que o prazo já havia acabado.”, explica Maria Laura.
Repórter: Márcia Sousa
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