JOANA CUNHA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)
Depois do mega-aumento dos combustíveis, os postos se preparam para uma nova mudança que vai mexer nos preços de novo: o corte da terceira casa decimal.
Pela medida, que foi definida em resolução da ANP (Agência Nacional do Petróleo) no fim do ano passado e entra em vigor em maio, os preços por litro de todos os combustíveis de automóveis deverão aparecer nos postos com apenas duas, e não mais três, casas depois da vírgula.
Quando anunciou a medida, a ANP dizia que ela poderia facilitar o entendimento do consumidor, mas a mudança não agrada muitos donos de postos.
A avaliação é que isso pode acabar elevando o custo para o motorista no fim das contas, se o arredondamento for feito para cima de modo a não prejudicar o caixa dos estabelecimentos.
Pelas contas de um dono de posto, o corte da terceira casa decimal sem arredondamento para cima poderia reduzir em centavos a conta de um consumidor final que enche o tanque, mas diminuiria o caixa do estabelecimento em milhares de reais no fim do mês.