O 2º Batalhão de Engenharia de Construção (BEC) informou que 4 dos 26 soldados que ficaram feridos no acidente com o caminhão do Exército que tombou na PI-113, próximo à localidade Cantinho, antes de Cabeceiras do Piauí, no domingo (09), continuam internados da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Teresina, sem previsão de alta. Um dos soldados, segundo o 2° BEC, fará cirurgia na mandíbula.
Após o acidente, os feridos foram leavdos para o Hospital Leônidas Melo, em Barras, e transferidos logo depois para hospitais particulares da capital, onde seguem internados. A situação grave ocorre porque todos os quatro apresentaram traumatismo craniano, com lesões e musculatura comprometida. Além disso, os quatro estão politraumatizados, ou seja, com traumatismos múltiplos que precisam ser corrigidos.
Os quatro foram identificados como Cássio Ângelo Amador da Silva, de apenas 18 anos, que segue sedado. Geovane Oliveira do Nascimento e Mateus Diego da Costa, ambos de 18 anos, sendo que Mateus está consciednte e possui, momentaneamente, o quadro mais estável. O quatro é Douglas Freire dos Santos, de 20 anos, que também está em estado grave.
Os médicos, conforme os últimos boletins, aguardam que tais correções ocorram e mehoramento do quadro neurológico dos soldados. A vítima fatal do acidente, Pedro Henrique Pimentel, foi sepultado no sepultado no Cemitério Jardim da Ressureição, na zona Sudeste.
A cerimônia teve a presença de companheiros de farda, parentes e amigos e foi marcada por bastante comoção dos presentes. Assim que o corpo chegou no cemitério, houve o momento da despedida dos familiares e logo em seguida foi feito uma salva de tiros em sua homenagem. Seguindo a tradição dos enterros de militares também foi executado o ‘Toque de Silêncio’ e a bandeira do Brasil que estava em cima do caixão foi dobrada e entregue para a mãe de Pimentel.
Causas
De acordo com ocoronel Alessandro, comandante do 2º Batalhão de Engenharia e Construção, o caminhão que transportava os militares estava dentro dos padrões operacionais do Exército Brasileiro. O coronel ressaltou que não se trata de um veículo adaptado, mas sim desenvolvido e testado para atender as necessidades da corporação.
"O veículo que veio a sofrer o acidente é um veículo padrão, que foi desenvolvido e tem características para atender as necessidades operacionais do Exército, é um veículo para transporte de tropas e esse veículo é utilizado em todas as organizações militares do Exército Brasileiro, de norte a sul do país. Não é um veículo adaptado, é um veículo desenvolvido, testado com todos os critérios de segurança para se tornar uma viatura operacional do nosso Exército. Nós somos uma instituição que nos preparamos para enfrentar conflitos, então utilizamos esses veículo de norte a sul do país com todas as tropas que necessitam ser transportadas, é um veículo operacionalmente aprovado dentro de uma série de requisitos”, afirmou.