Após greve de 1 mês, Correios têm 185 mi de cartas acumuladas

A situação mais crítica é nas regiões metropolitanas e em alguns Estados como o Pará.

A greve dos Correios durou quase um mês. | Reprodução
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Com a decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho) na última terça-feira (11), os funcionários dos Correios voltam ao trabalho nesta quinta-feira (13) após 28 dias de paralisação. "A maioria dos trabalhadores já decidiu por começar a trabalhar na quinta-feira. A orientação da federação e dos sindicatos é para cumprir a decisão, mas a palavra final é sempre das assembleias. Mas mesmo que um ou dois sindicatos decidam por manter a greve, a maioria vai trabalhar e o serviço será regularizado", afirmou ontem à Folha.com o secretário-geral da Fentect (Federação dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares), José Rivaldo da Silva. A entrega de correspondências e encomendas deve ser normalizada em um prazo entre sete e dez dias, segundo estimativa da ECT (Empresa de Correios e Telégrafos). De acordo com o vice-presidente Jurídico dos Correios, Jeferson Carús Guedes, a empresa vai organizar escalas de trabalho ao longo das próximas semanas para colocar as entregas em dia. Segundo Guedes, a situação mais crítica é nas regiões metropolitanas e em alguns Estados como o Pará. Os Correios estimam que cerca de 185 milhões de correspondências e encomendas deixaram de ser entregues desde o início da greve.

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