Palpitações no peito: um sinal de alerta do coração

Palpitações no peito, tonturas, falta de ar, suor frio e até desmaio são sintomas da arritmia que, na maioria das vezes, é confundida com um infarto.

CORRERIA | Júlio César afirma que crianças estão fazendo muitas atividades e ficando estressadas mais cedo | Reprodução
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Nem todo mundo sabe identificar os sinais que denotam o fato de que o coração está pedindo socorro. E nos mais jovens, essa realidade é ainda mais contundente. Um adulto bem informado tem boas chances de constatar um problema cardíaco, mas isso não acontece da mesma forma com um adolescente, por exemplo.

E essa situação fica ainda mais preocupante quando citamos a realidade de que, cada vez mais, os males do coração atingem os mais jovens com uma intensidade que, há algumas décadas, seria impensável. A arritmia é um dos principais fatores deste contexto, e costuma acender o alerta vermelho para a saúde cardíaca.

Palpitações no peito, tonturas, falta de ar, suor frio e até desmaio. São esses os sintomas que caracterizam a arritmia cardíaca que, muitas vezes, é confundida com o ataque cardíaco. Quem sente um desses sintomas pode ter alterações deve procurar imediatamente o acompanhamento de um especialista em cardiologia para avaliar as causas e adotar o tratamento específico.

O ritmo de vida atual que as pessoas costumam levar, principalmente pela falta de tempo para a realização de atividade física e para uma alimentação saudável, gera stress, um dos maiores fatores de risco na ocorrência de doenças cardiovasculares. Além disso, o uso de certas medicações, o excesso de álcool, fumo, cafeína, drogas, obesidade, hipertensão, colesterol e triglicérides elevados são causas do surgimento de problemas no coração.

De acordo com o doutor em cardiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Júlio César A. Ferreira Filho, a arritmia engloba os distúrbios elétricos no coração ocasionado por fatores de risco como uso de bebidas alcoólicas, drogas e sedentarismo. No entanto, pode ser causada pelo músculo cardíaco, o qual sofre alterações no ritmo de batimentos.

Quem também deve ter atenção em relação à problemas cardíacos são os jovens. Com a vida adulta cada vez mais cedo e a entrada cada vez mais precoce no mercado de trabalho, os jovens absorvem responsabilidades que geram um stress contínuo, deixando de lado a atenção necessária para saúde.

?O que vemos é que se deixa de ser criança muito cedo. Desde muito jovens, muitas delas são obrigadas pelos pais a fazer uma série de cursos e atividades complementares à escola, o que faz com que elas tomem contato com o stress e a correria muito antes do previsto. Ao falar dos jovens, não estou dizendo que não se deve trabalhar, e sim que há a necessidade de tomar cuidados com esses fatores desde a juventude?, destacou Júlio César.

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