![Associação: caminhoneiros reafirmam greve no dia 1° de novembro | Agência Brasil](/uploads/imagens/2021/10/27/webp/associacao-caminhoneiros-reafirmam-greve-no-dia-1-de-novembro-149596b7-17cc-4be7-be16-225b391f6419.jpg.webp)
O presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, reafirmou que os caminhoneiros estão comprometidos com a paralisação da categoria a partir de 1° de novembro. Em entrevista ao UOL , Chorão, como é conhecido, disse não haver sinalização do governo federal para evitar a greve.
Os caminhoneiros estudam a possibilidade de greve há mais de um mês e pedem a redução do preço do diesel, além de atender outras demandas da categoria, como a aposentadoria especial. O reajuste no valor dos combustíveis anunciado na última segunda-feira e o auxílio-diesel proposto por Bolsonaro inflaram a revolta da categoria para efetivar a paralisação.
![Líderes da categoria criticam aumento no diesel e prometem união de caminhoneiros para efetivar paralisação - Foto: Agência Brasil](/uploads/imagens/2021/10/27/associacao-caminhoneiros-reafirmam-greve-no-dia-1-de-novembro-e8999b2c-0bbc-4d4b-ab9c-53d371423f5b.jpg)
O líder dos caminhoneiros no Recife (PE), Marconi França, disse ser impossível trabalhar e colocou a culpa da greve nas costas do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas.
"Não temos mais condições de trabalhar, infelizmente. Antes das últimas duas altas de combustíveis, sobrava em média 13% para a categoria. Agora, depois desses aumentos, a gente está pagando para trabalhar. Não sobra nada", disse ao UOL .
Freitas havia sugerido o reajuste do frete dos caminhoneiros para compensar o aumento dos combustíveis, mas a declaração foi mal recebida pela categoria. Nos últimos dias, caminhoneiros que lideram a paralisação disseram não querer negociar com o ministro de Bolsonaro.
Uma reunião marcada para quinta-feira (28) foi cancelada após a circulação de informações sobre a participação de ministros no encontro. O adiamento das discussões provocou revolta entre os caminheiros, que acreditam não haver mobilização no Palácio do Planalto a favor da categoria.