O carro que sofreu um atentado mais cedo na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio era do contraventor Rogério Andrade. Segundo a Delegacia de Homicídios, ele ficou ferido e seu filho morreu no ataque.
De acordo com testemunhas, um motoqueiro teria atirado três granadas contra o veículo dele e atingiu ainda um outro carro.
Saiba quem é Rogério Andrade
Rogério Andrade foi acusado e julgado pela morte do seu primo Paulinho Andrade, herdeiro e filho do bicheiro Castor Andrade. O crime ocorreu em 1998, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Para a polícia, Rogério é o chefe da máfia dos caça-níqueis.
Em 2002, ele foi condenado a 19 anos de prisão, mas, na época, a sua defesa conseguir anular o julgamento. Rogério negou as acusações.
Depois de passar três anos e três meses foragido da Justiça, período em que as polícias estaduais não conseguiram capturá-lo e em que foi acusado num inquérito de pagar para ter a proteção de policiais, o bicheiro Rogério Andrade foi preso pela Polícia Federal, no ano de 2006, na Rodovia BR-040, na altura de Petrópolis, Região Serrana do Rio.
Herança de Castor
Antes de morrer, Castor de Andrade dividiu o espólio entre dois parentes: o sobrinho Rogério Andrade, que cuidaria do jogo do bicho, e Fernando Ignácio, o genro, que ficaria com as máquinas caça-níqueis. Com a queda do movimento no jogo de bicho, Rogério decidiu avançar sobre a área de Fernando, dando início a à guerra que teria matado dezenas de pessoas.
Um mês depois da prisão de Rogério Andrade, em outubro de 2006, a Polícia Civil prendeu Fernando Iggnácio em um apartamento de luxo, em São Conrado, na Zona Sul do Rio. Ele é acusado de tentar matar algumas pessoas, entre elas, dois policiais militares e um bombeiro.