Ativistas jogam tinta vermelha no vidro de proteção de tela de Monet

De acordo com a organização sueca Återställ Våtmarker, as jovens foram identificadas como Emma e Maj.

Ativistas jogam tinta vermelha no vidro de proteção de tela de Monet | Återställ Våtmarker
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Duas ativistas ambientais espalharam tinta vermelha sobre o vidro que protege uma pintura de Claude Monet no Museu Nacional de Estocolmo e depois pressionaram as mãos contra o vidro. Nas imagens é possível ver as marcas que as jovens deixaram na pintura.

"As mulheres têm cerca de 25 e 30 anos e foram presas", disse a polícia de Estocolmo, que investiga o protesto.

De acordo com a organização sueca Återställ Våtmarker ("Restaurar as áreas úmidas"), as jovens foram identificadas como Emma e Maj, enfermeira e estudante de enfermagem, respectivamente. 

Ativistas jogam tinta vermelha no vidro de proteção de tela de Monet | Foto:  Återställ Våtmarker

“O desastre climático é uma crise de saúde que já está tirando a vida das pessoas. Portanto, elas colocaram marcas de mãos vermelhas e se colaram ao vidro protetor da famosa pintura de Monet, O Jardim do Artista em Giverny”, defende a organização.

A organização sueca Återställ Våtmarker reivindicou a ação de protesto. O órgão é definido como  "uma associação de pessoas que, por meio da resistência pacífica, pretende forçar o governo sueco a proibir a mineração de turfa e restaurar as zonas úmidas para dar o primeiro passo necessário para proteger sua população em vez de destruí-la".

As ativistas ainda deixaram uma mensagem de protesto: “Jardins vistosos como na pintura de Monet logo serão coisa do passado. À medida que as emissões aumentam, nossas chances de um futuro seguro diminuem. Precisamos tornar a Suécia à prova de crises, proibindo a mineração de turfa e restaurando as zonas úmidas”.

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