Ato contra Alckmin e Cabral termina em confronto e prisão na Assembleia

PM diz que cerca de 400 pessoas participaram da manifestação. Nos cartazes, grupo criticou governadores e suposto cartel no Metrô.

manifestantes caminham pela Av. Paulista | Reprodução/Internet
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A manifestação realizada nesta sexta-feira (2) contra os governadores Sérgio Cabral (PMDB) e Geraldo Alckmin (PSDB) terminou em confronto com a Polícia Militar na frente da Assembleia Legislativa de São Paulo. Um jovem, que ficou ferido, foi detido pela polícia sob a acusação de ter tentado agredir homens da Tropa de Choque.

Segundo a PM, no momento em que reuniu o maior número de participantes, o ato contou com 400 pessoas. Ao longo da noite, eles bloquearam a Avenida Paulista, Avenida Brigadeiro Luís Antônio e depois alcançaram à região do Parque Ibirapuera, onde se concentraram em frente à Assembleia.

A confusão ocorreu por volta das 22h10, quando manifestantes tentaram romper o cordão de isolamento formado por policiais em frente ao prédio da Assembleia. Ao chegarem à sede do Legislativo paulista, os manifestantes seguiram xingando os policiais e afirmando que iriam invadir o local.

Após cerca de 20 minutos de impasse, alguns tentaram forçar a passagem e foram contidos com gás de pimenta. Eles reagiram com chutes, socos e foram contidos com golpes de cassetete. Ao menos um manifestante ficou ferido na cabeça.

De acordo com o coronel Ben Hur, da Polícia Militar, o jovem ferido será levado para um hospital e depois será preso sob a acusação de agressão. Ben Hur disse que ele foi filmado tentando aplicar um chute conhecido como "voadora" contra homens da Tropa de Choque.

Ainda segundo a PM, ao menos um policial ficou ferido no braço. Desta vez, ao contrário do que ocorreu nos dias anteriores, a PM não informou para qual distrito policial foi levado o manifestante para evitar aglomerações na porta da delegacia.

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