O governo federal acatou a proposta do Congresso Nacional e vai estender o Auxilio Emergencial em duas parcelas de R$ 600. A prorrogação vai prever “três meses de cobertura, com dois pagamentos em um mês”, informou o ministro Paulo Guedes. A medida será feita por decreto, informou.
A lei, explicou Guedes, determina dois pagamentos mensais de R$ 600,00. No entanto, o governo preferia pagar menos, por mais tempo. Inicialmente, o governo propôs pagar mais três parcelas de R$ 300. Depois, passou a defender um escalonamento decrescente, com parcelas de R$ 500, R$ 400 e R$ 300. Mas o Congresso não aderiu à ideia.
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Pelas contas da Instituição Fiscal Independente (IFI), do Senado, cada parcela do auxílio custa, por mês, R$ 50 bilhões aos cofres públicos. O benefício foi criado como forma de combater os efeitos da pandemia do novo coronavírus.
Para pagar por mais meses parcelas de R$ 600, o governo não precisa enviar nova proposta ao Congresso. A lei que criou o auxílio deu ao governo o poder de renovar o benefício, mas apenas com parcelas iguais às iniciais, aprovadas em abril.
A agenda do presidente Jair Bolsonaro traz um evento na tarde desta terça com a renovação do auxílio emergencial.