A babá acusada de matar dois irmãos de dois e seis anos em um apartamento próximo ao Central Park, em Nova York (EUA), e que, posteriormente, teria ferido a si mesma, continua internada em estado grave, informou nesta sexta-feira (26) a Promotoria de Manhattan.
Segundo as autoridades, a suposta autora do crime, a dominicana Yoselyn Ortega, de 50 anos, foi detida e levada às pressas para o hospital Presbiteriano de Nova York, já que foi encontrada com um ferimento na garganta, supostamente feito por ela mesma, junto aos corpos das crianças que cuidava.
Até o momento, a polícia desconhece as razões que teriam motivado Yoselyn a cometer esse crime, já que ela não deixou nenhuma nota ou sinal.
Por conta deste fato, os investigadores aguardam a evolução de seu estado de saúde para ouvir seu depoimento, indicaram as fontes da promotoria.
O crime, que causou uma grande comoção no luxuoso bairro do Upper West Side, onde se encontrava a casa das crianças ? Lucia (6) e Leo Krim (2) ?, aconteceu enquanto a mãe dos jovens estava acompanhando sua outra filha, de três anos, em uma aula de natação.
Quando a mãe, Marina Krim, esposa de um executivo da rede de televisão "CNBC", retornou, encontrou o apartamento às escuras e perguntou ao porteiro se a babá e seus filhos tinham saído.
Ao ouvir uma resposta negativa, ela voltou a subir ao apartamento, inspecionou os quartos e, finalmente, encontrou os corpos dos pequenos e a babá , que estava inconsciente no banheiro.
Os vizinhos escutaram seus gritos e alertaram à polícia, que chegou ao local e efetuou a prisão de Yoselyn, a qual era bastante unida à família Krim.
Como prova dessa relação afetiva, a mãe das crianças chegou a relatar em seu blog que tinha passado vários dias visitando os parentes da babá na República Dominicana.
"Passamos nove dias na República Dominicana. Passamos a metade do tempo na casa das irmãs de nossa babá, em Santiago. Conhecemos a maravilhosa família de Yose!", relatou Marina Krim em seu blog, citado pela imprensa americana.
O pai das crianças, Kevin Krim, só ficou sabendo do fato horas depois, no aeroporto, quando voltava de uma viagem.
Fontes do consulado dominicano em Nova York declararam que ainda não receberam nenhum comunicado oficial da polícia e, por isso, aguardam uma notificação para poder falar sobre o caso.