O Banco Central já identificou o vazamento de mais de meio milhão de chaves Pix. São dados considerados dados sensíveis e que identificam os usuários como nome, CPF, telefone e instituição bancária.
Essas informações das pessoas servem de iscas para que os bandidos para apliquem golpes, fingindo serem funcionários de instituições bancárias e assim cruzarem informações.
Segurança digital
Em entrevista ao EXTRA, Emilio Simoni, diretor do dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe, explica como eles aplicam o golpe.
“(..)Assim, contactam a pessoa falando, por exemplo, que identificaram um Pix de pagamento indevido e dizendo que vão cancelá-lo. Passam os dados que obtiveram da pessoa, para dar veracidade ao contato, e pedem uma senha. É, na verdade, uma fraude para roubar dados bancários ou de cartão(..)”
Esse é apenas um de uma lista de golpes usados por bandidos para enganar os usuários, mesmo do Pix que foi implantado a tão pouco tempo, em novembro de 2021.
Sistema é seguro
Gustavo Monteiro, managing Director do AllowMe, reforça que os fraudadores se aproveitam da ingenuidade ou desconhecimento das vítimas para aplicarem golpes.
Segundo ele, mais de 70% das fraudes possuem dois ou três comportamentos suspeitos, dentre eles, os que mais repetem são número incomum de transações, uso de dispositivos já associados a fraudes previamente, e uso de máquinas virtuais. Banco Central apontou que o Pix conta com diversos mecanismos de segurança e não é menos seguro.
Como prevenir o golpe
*Não clique em links recebidos por e-mail, Whatsapp, redes sociais ou SMS para cadastro da chave do Pix.
* Procure visitar o site ou aplicativo do seu banco ou busque ajuda na Central de Atendimento.
*Cadastre chaves Pix apenas nos canais oficiais dos bancos, como aplicativo bancário, Internet Banking ou agências.
*Nunca compartilhe o código de verificação
*Não forneça senhas fora do site do banco ou do aplicativo.
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