Marco Henry completa nesta sexta-feira (10), nove meses de vida e mesmo tão pequeno já enfrenta uma grande batalha: ele precisa passar por uma cirurgia no coração, com urgência. A operação já está prestes a acontecer, através do Sistema Único de Saúde (SUS), em um hospital de São José do Rio Preto (SP), mas a mãe e a avó do pequeno, que o acompanham em SP, não têm como se manterem lá.
Em entrevista ao Meionorte.com, Caroline Alves, tia do pequeno, conta que foi aos três meses de vida, durante uma consulta de rotina na pediatra, que suspeitou-se do problema no coração. Depois de passar por exames, alguns deles particulares devido à urgência do caso, chegou-se ao diagnóstico, um baque para a família.
"O médico disse que é um defeito no septo atrioventricular, que é a parede que divide os atrios dos ventrículos, além de uns sopros que tem também. Ele disse que tinha que fazer a cirurgia, de preferência antes de 1 ano, e que não fazia aqui. Aí ela [a mãe de Henry] correu pra fazer todos os exames, alguns, ela conseguiu pelo SUS, outros pela Secretaria de Saúde de José de Freitas, que ajudou a pagar porque o prazo que o SUS dá, ele não faria a tempo", informou a tia do pequeno.
Com autorização para a cirurgia, Keila Nery (mãe do bebê) e a avó do garoto viajaram com o pequeno Henry para São Paulo, no último domingo (6), e estão hospedadas desde a segunda-feira (7) em uma pensão próxima ao hospital. A Casa de Apoio para as famílias está sem vagas, não tem previsão de liberação e os custos de hospedagem são muito elevados. Elas temem não conseguirem se manter lá por muito tempo.
"Antes de sair daqui, a médica já tinha dito que havia possibilidade delas não conseguirem vaga na casa de apoio. Quando chegaram lá, foram direto para o hospital e procuraram a assistente social que informou que elas teriam que ficar numa pensão. Por isso, agora, estamos tendo que ir atrás de recursos porque a pensão é mais de R$ 100 por dia. Ele [o bebê] já fez os exames e está só aguardando ser chamado para fazer a cirurgia. Mas, mesmo depois de fazer o procedimento, eles vão ter que ficar lá até se recuperar", informou a tia.
A família também não tem mais recursos para custear fraldas, alimentação e remédios para o bebê, agora, pede ajuda de quem puder contribuir. A família disponibilizou o pix para transferência de qualquer quantia (86 9 9420-5737 - Elielton) e um link de um site de vaquinha on-line.
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