Neste sábado (08), pelo menos seis pessoas morreram após um bombardeio russo na cidade Lyman, leste da Ucrânia. As informações foram confirmadas pelo governador regional de Donetsk, Pavlo Kryrylenko por meio das redes sociais.
A invasão russa à Ucrânia, que teve início em 24 de fevereiro de 2022, já completou 500 dias de duração. Nessa data, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, visitou uma pequena ilha no Mar Negro que se tornou conhecida no início do conflito. Os defensores locais desafiaram um navio de guerra russo, e o momento foi registrado em vídeo, que circulou pela internet.
Na última sexta-feira (7), durante o auge de uma contraofensiva da Ucrânia, os Estados Unidos fizeram a promessa de fornecer bombas de fragmentação, um tipo de arma proibido em grande parte do mundo. O presidente ucraniano afirmou que a demora no fornecimento de armamentos atrasou a contraofensiva, iniciada em junho, permitindo à Rússia fortalecer suas defesas nas áreas ocupadas.
OS ATAQUES:
Durante a madrugada da última quinta-feira (6) , um míssil atingiu um edifício residencial em Lviv, região oeste da Ucrânia, resultando na trágica morte de nove pessoas. As autoridades locais confirmaram essa informação. O governador Maksym Kozytskiy responsabilizou a Rússia pelo ataque, afirmando que o prédio foi incendiado, mas as chamas foram rapidamente controladas pela equipe do Corpo de Bombeiros.
Além disso, aproximadamente 60 apartamentos foram danificados de acordo com as informações disponíveis. Equipes de resgate foram acionadas e realizaram buscas entre os escombros em busca de vítimas. O presidente Volodymyr Zelensky compartilhou um vídeo por meio de uma rede social, revelando a extensão da destruição resultante do ataque. Ele afirmou que o ataque foi perpetrado por "terroristas russos", conforme relatado pelo líder ucraniano.