Brasil remarca para este sábado a chegada do avião da FAB em Beirute

O voo, inicialmente previsto para sexta-feira (4), foi adiado devido a preocupações com a segurança, uma vez que a região tem sido alvo de bombardeios recentes.

Avião de resgate dos brasileiros está em Portugal | Reprodução
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Foi remarcado para este sábado, 5, ainda sem horário definido, o pouso do avião da Força Aérea Brasileira (FAB), que vai resgatar os brasileiros que estão em Beirute, no Líbano. A aeronave, que atualmente está em Lisboa, deve trazer cerca de 220 brasileiros e seus familiares. O voo, inicialmente previsto para sexta-feira (4), foi adiado devido a preocupações com a segurança, uma vez que a região tem sido alvo de bombardeios recentes.

Motivos

O adiamento se deu em razão dos ataques realizados por Israel em diversas áreas do Líbano, em resposta às ações do grupo extremista HezbollahBombardeios foram registrados próximos ao aeroporto de Beirute, aumentando o risco de segurança para operações de resgate no local. A embaixada brasileira no Líbano vem coordenando a identificação de brasileiros interessados em retornar ao Brasil desde a semana passada.

Avaliação

Estima-se que cerca de 20 mil brasileiros vivem no Líbano, com aproximadamente 3 mil demonstrando interesse em voltar ao país. A FAB informou que tem a capacidade de repatriar até 500 pessoas por semana. A operação de repatriação segue sob acompanhamento das autoridades brasileiras, que avaliam o cenário de segurança em Beirute para definir o momento exato da decolagem.

Atualização

O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, informou ao presidente Lula sobre a situação em Beirute e as negociações realizadas com autoridades internacionais. Na semana passada, Vieira se reuniu com o chanceler libanês Abdallah Rashid Bou Habib para discutir a repatriação dos brasileiros e avaliar as opções seguras para o resgate.

Alternativas

Além do uso do aeroporto de Beirute, o governo brasileiro considera outras rotas, como bases aéreas na Síria operadas pela Rússia ou a retirada pelo Chipre, embora essa última alternativa seja mais complexa. As autoridades continuam monitorando o desenvolvimento do conflito para garantir a segurança das operações de repatriação.

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