Nesta segunda-feira (26), o Brasil irá advogar no Conselho de Direitos Humanos da ONU a favor da instauração de um Estado palestino.
Em nome do governo brasileiro, o ministro de Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, abordará a situação em Gaza como um ponto central, provavelmente condenando os crimes perpetrados contra os civis.
O presidente Lula mantém sua defesa pela criação de um estado palestino e tem afirmado que Israel está envolvido em um genocídio na Faixa de Gaza, posição que tem sido criticada pelo governo de Benjamin Netanyahu.
Primeiro-ministro palestino Mohammad Shtayyeh renuncia
O primeiro-ministro palestino, Mohammad Shtayyeh, renunciou o cargo nesta segunda-feira (26). Ele é integrante da Autoridade Nacional Palestina (ANP), partido formado há 30 anos, que exerce uma governança limitada sobre partes da Cisjordânia ocupada, mas perdeu o poder em Gaza após uma luta com o Hamas em 2007.
Shtayyeh disse Gaza precisará entrar em uma nova fase de governo por conta da nova realidade na região e, por isso, decidiu renunciar. O primeiro-ministro palestino assumiu o cargo em 2019. Desde o início da guerra em Gaza, em 7 de outubro de 2023, Abbas tem sido criticado por sua "impotência" diante dos bombardeios israelenses na Faixa e do aumento da violência na Cisjordânia ocupada.
Há cerca de 17 anos, a liderança palestina está dividida entre a Autoridade Nacional Palestina (ANP) e o Hamas, que governa a Faixa de Gaza. No entanto, a renúncia de Shtayyeh ainda está sujeita à aceitação por parte de Abbas, que pode optar por solicitar que ele permaneça como interino até que um substituto seja nomeado.