Brasileira cria sensor capaz de identificar câncer antes dos primeiros sintomas

Contudo, esse cenário pode mudar em até 10 anos, graças à invenção de uma cientista brasileira

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Encontrar doenças como o câncer em um organismo apenas por meio de um exame de sangue é como buscar uma agulha no palheiro, já que a concentração de moléculas que permitem a detecção da doença é baixíssima. Contudo, esse cenário pode mudar em até 10 anos, graças à invenção de uma cientista brasileira.

Priscila Monteiro Kosaka, de 35 anos, passou os últimos seis anos debruçada sobre pesquisas no Instituto de Microelectrónica de Madrid, na Espanha, e conseguiu criar um sensor revolucionário capaz de identificar doenças como o câncer, a hepatite e até mesmo o alzheimer. O nanosensor possui uma sensibilidade cerca de 10 milhões de vezes maior que qualquer outro método já existente e exige do paciente apenas um simples exame de sangue – um grande avanço frente a biópsias e exames invasivos que, até então, eram o único método disponível para identificar doenças como estas.

Funcionando como uma espécie de trampolim, o sensor traz anticorpos em sua superfície e fica mais pesado ao captar partículas relacionadas à doença. O dispositivo causa ainda uma mudança na coloração das partículas, facilitando a identificação. A taxa de erro, segundo a cientista, é de 2 em 10 mil casos. A descoberta ainda está em fase final de testes, mas o objetivo é que o sensor seja usado rotineiramente em 10 anos.





 

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