Busto de Chico Xavier é sofre atos de vandalismo em cemitério

Vidro estava trincado e com marcas de pancadas, disse fiho de Chico

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Um busto do médium Chico Xavier foi alvo de vândalos no Cemitério São João Batista, em Uberaba (MG). O vidro blindado que serve para proteger o busto surgiu, neste sábado (30) tricado e com marcas de pancadas.

Para Eurípedes Higino, filho do médium, o motivo do ataque se dá por conta de intolerância religiosa e ele elembra que essa não é a primeira vez que isso acontece, já que em junho de 2015, o túmulo de Chico foi vandalizado.

Segundo Eurípedes, uma vendedora de flores que tem uma banca no cemitério telefonou contando que alguém tinha tentado quebrar o vindo que protege o busto.

“Desagradável. Isso foi maldade, vandalismo. Não acredito que iriam roubar, não. Imagine como a gente fica quando algo assim acontece. Mesmo que fosse um ser humano qualquer, já ficaríamos tristes; agora imagina sendo com o meu pai, Chico Xavier, que nunca mexeu com ninguém e é referência de caridade e bondade”, desabafou Eurípedes.

O filho de Chico Xavier disse que preferiu não registrar ocorrência alegando que da última vez nada foi feito. "Da outra vez aconteceu a mesma coisa e não resolveram nada", disse ressaltando que vai colocar uma grade em volta do vidro assim como fez com o túmulo em 2015 e disse ainda que não vai trocar o vidro trincado na intenção de ficar como história para que Uberava veja que não há segurança na cidade.

A direção do cemitério em Uberaba, através de Carlindo Ferreira, informou que a direção já se ofereceu para fazer a troca do vidro blindado e ressaltou que a manutenção de túmulos não é obrigação da prefeitura, mas da própria família, mas que em consideração a tudo que Chico Xavier representou para a cidade a direção do cemitério quer providenciar a troca do vidro e que para isso só precisa que o filho do médium libere.

Mas, sobre a segurança do local, o diretor disse que no local não há sistema de segurança e que há dois vigias que fazem o pernoite sem realizar vistoria. "A maioria dos roubos e vandalismos acontecem de madrugada. Não temos sistema de vigilância, nem Guarda Municipal para dar apoio constante", disse.

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