Todos os dias, as pessoas com deficiência cruzam diversas barreiras por causa a falta de acessibilidade. Em uma clínica com estacionamento para cadeirantes, o filho da empresária Gilmara Costa enfrentou dificuldades para chegar até a entrada. Os carros mal estacionados fecharam ainda mais o estreito espaço para o cadeirante. Gilmara precisou pedir para que alguém procurasse os donos dos carros.
"Essa falta de respeito é uma realidade. As pessoas precisam ter consciência", disse a empresária.
Dênis Lima, gerente de fiscalização da Strans, explicou que o proprietário do estabelecimento deve pedir autorização à Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU) para regularizar os parâmetros legais e construir a acessibilidade do local. "Se é uma clínica, é extrema a importância de rampa e mais espaço para cadeirantes e idosos", disse.
O gerente informa que o estabelecimento deve verificar se a calçada tem condições de ter estacionamento, pois devido ao local ser estreito, o pedestre acessa pelo meio da rua.
"O estabelecimento deve solicitar à prefeitura uma vaga viável que deve ter sinalização horizontal e vertical", disse. (A.S.)