Cadela morre em transporte para SP e família recebe corpo em isopor

Tutores escolheram o transporte terrestre por medo de morte em voo

Corpo da cadela Gaia foi entregue em saco dentro de isopor | Reprodução/Redes Sociais
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Uma cadela de cinco anos morreu enquanto era transportada de São Luís para São Paulo. Tutores do animal acusam empresa responsável pelo transporte de negligência. A família relatou que o veículo passaria por mais 11 estados até chegar ao destino porque transportava mais 18 animais. Além disso, a tutora disse que optou pelo transporte terrestre.

Sua tutora optou por transporte terrestre por medo de enviar a cadela de avião, devido ao caso do cão Joca. Em abril deste ano, Joca morreu por choque cardiogênico, de acordo com laudo feito a pedido da Polícia Civil. A morte ocorreu após um erro no serviço de transporte de animais em uma aeronave da Gol.

O QUE ACONTECEU

Um dia após embarcar Gaia, em São Luís, os tutores perceberam que havia algo errado. O rastreador mostrava que a van estava parada por várias horas. A família também tentou contato com a empresa, mas não teve retorno. "Tudo parecia bem até a manhã do dia 28 de junho, quando fomos informados que o veículo estava quebrado no Pará", diz relato dos tutores nas redes sociais.

No mesmo dia, os tutores foram informados que a cadela havia morrido. Os responsáveis pela empresa de transporte de animais MooviPet não deram, por telefone, explicações do que teria acontecido."Não deram nenhum detalhe sobre sua morte, muito menos atestado de óbito ou prontuário de atendimento em clínica veterinária", explicaram os tutores.

CORPO NO ISOPOR 

O corpo da cadela foi entregue à família dentro de uma caixa de isopor, enrolado num saco plástico. "Relutaram em enviar o corpo dela, sugerindo incinerá-lo ou até mesmo descartar pela estrada. Depois de muita insistência, o corpo de Gaia chegou a São Luís no dia 30 de junho, em um uber, e dentro de um isopor muito mal refrigerado, embalado num saco preto. Foi um choque total", lamentaram os tutores. 

Após o caso de negligência, os tutores registraram boletim de ocorrência e aguardam laudo sobre a causa da morte do animal. "Até agora, a empresa não nos enviou nenhuma documentação, fotos ou vídeos da Gaia, nem um atestado de óbito. Não sabemos nem se realmente é ela que eles enviaram. A dor de não saber se realmente é ela é insuportável”. 

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