Todas as 104 salas de vacina do município estão abastecidas com vacinas contra a influenza, doença também conhecida como gripe. A campanha se estende até o dia 22 de maio e tem como um dos públicos-alvo crianças entre seis meses e menores de cinco anos de idade, que requerem atenção especial.
Das mais de 152 mil pessoas inclusas no grupo prioritário da capital, as crianças estão em segundo maior número: 53.305 meninos e meninas em Teresina. “As crianças, assim como os idosos, são um grupo imunologicamente menos eficiente que os adultos saudáveis. Por isso, é importante reforçar a proteção com a vacina”, afirma a infectologista Amparo Salmito, gerente de epidemiologia da Fundação Municipal de Saúde (FMS).
É importante que os pais levem o cartão de vacina para registro. Aquelas que estão sendo imunizadas pela primeira vez devem tomar apenas meia dose da vacina inicialmente e retornar após 30 dias para a administração da segunda dose. “No momento da vacina, procure orientação dos profissionais de saúde sobre o esquema correto para seu filho”, recomenda Amparo Salmito.
Além das crianças, estão sendo imunizadas pessoas com 60 anos ou mais de idade, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, entre outros. Os trabalhadores de saúde também terão direito à vacina a partir do dia 18 de maio.
A vacina protege contra os três tipos mais comuns da gripe, que são as causadas pelos vírus H1N1, H3H2 e B. Trata-se de uma doença que pode se tornar porta de entrada a diversas complicações, especialmente nos grupos vulneráveis que estão sendo contemplados pela campanha. "Há evidências de que a administração da vacina reduziu as internações por doenças respiratórias", afirma Amparo Salmito.
A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém-contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto a boca, olhos e nariz.