Nessa segunda-feira (18) foi dada a continuidade à terceira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe. A ação ocorre em 71 Unidades Básicas de Saúde (UBS) da rede municipal de saúde de Teresina.
O público alvo são crianças maiores de seis meses e menores de seis anos, gestantes, mães no pós-parto até 45 dias e pessoas com deficiência. A vacinação para professores de escolas públicas e municipais e para pessoas de 55 a 59 anos, será iniciada em data que ainda não foi divulgada pela Fundação Municipal de Saúde (FMS).
A separação em etapas tem o objetivo de evitar aglomerações, uma vez que ainda há um público considerável de gestantes, puérperas e crianças buscando vacinação.
Kledson Batista, diretor de Atenção Básica da Fundação Municipal de Saúde, explica que a campanha de vacinação mantém-se para os grupos iniciais da terceira fase. Esse primeiro público ainda vem com uma demanda grande em todas as UBSs que receberam as vacinas", disse o diretor.
De acordo com Kledson Batista, todas as salas de vacina das UBS estarão abertas, exceto nas 19 Unidades Básicas de saúde exclusivas para o atendimento a síndromes gripais.
"Pedimos a compreensão de todos. Assim que diminuir o número de pessoas por unidades básicas de saúde, nós vamos lançar a vacinação para esse público de 55 a 59 anos e professores para que eles possam tomar suas vacinas sem aglomerações", destaca.
Seguindo as regras do Ministério da Saúde, as pessoas com deficiência devem fazer a comprovação médica, por meio de laudo do BPC (Benefício de Prestação Continuada), ou laudo do INSS informando que a pessoa é aposentada por invalidez. Caso não seja possível, deve-se evidenciar a deficiência apenas por exame físico.
Imunização
A vacina contra gripe não previne contra o novo Coronavírus, mas é importante para diminuir as internações por síndromes gripais. A proteção da vacina é contra a Influenza, doença respiratória infecciosa cuja origem também é viral. A transmissão direta de pessoa a pessoa é a mais comum e ocorre por meio de gotículas expelidas pelo indivíduo infectado com o vírus, ao falar, espirrar ou tossir. Há evidência de transmissão também pelo modo indireto, por meio de contato com a secreção de doentes.