Canadá vai vender alimentos com maconha

Produtos como doces e sorvetes, que podem atrair crianças, não serão permitidos

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O governo canadense autorizou o uso recreativo da maconha no ano de 2018 e agora espera iniciar a venda de alimentos com maconha em meados de dezembro, anunciou o governo nesta sexta-feira (14), esclarecendo que produtos como doces e sorvetes, que podem atrair crianças, não serão permitidos.

As novas regras, que se seguem à legalização do uso da maconha aprovado no ano passado, entrarão em vigor no dia 17 de outubro. Mas as autoridades acreditam que os produtos estarão à venda apenas em meados de dezembro, já que esta nova indústria precisará de tempo para se adaptar aos consumidores.

Em foto de 20 de abril de 2016, mulher agita bandeira com folha de maconha, inspirada na bandeira do Canadá, durante celebração do Dia Nacional da Maconha, em Ottawa — Foto: Chris Roussakis/AFP 

"As regras adicionais são o próximo passo no processo para reduzir os riscos para a saúde pública e para a segurança da maconha comestível e os extratos de maconha (...), removendo o mercado ilegal destes produtos no Canadá", disse o representante do governo para a questão, Bill Blair.

Apesar da liberação, não serão permitidos alimentos ou bebidas com maconha com mais de 10 miligramas de THC, o principal composto psicoativo da cannabis. Para extratos, o máximo será de 1.000 mg por embalagem.

As autoridades aconselharão os consumidores a utilizar alimentos ou bebidas com maconha que contenham no máximo 2,5 mg de THC.

A agência governamental Health Canada explicou que os efeitos da maconha ingerida podem tardar até duas horas, no lugar dos segundos após sua inalação.

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