Casa de diarista de SP estará em Bienal de Arquitetura de Veneza

O lote de 4,8 metros por 25 m se tornou um recanto cheio de charme

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A casa da diarista e moradora do bairro Vila Matilde, Zona Leste de São Paulo,   Dalva Borges, foi escalada com outros 14 projetos para o pavilhão brasileiro na Bienal de Arquitetura de Veneza em maio de 2016.

Este projeto foi escolhido para a Bienal pelo arquiteto Washington Fajardo, que é o representante brasileiro deste ano em Veneza. Ele disse que viu na casinha de Dalva um “exemplo de obra em pequena escala que aponta uma possibilidade de construção mais orgânica, um desenho inspirado pela energia de mudar a realidade".

Para o Fajardo, esta é a grande intenção da mostra: valorizar a arquitetura que se preocupa em solucionar problemas em vez de focar em projetos egocêntricos. "É o desenho em serviço das pessoas", disse. "A gente precisa acabar com essa tradição do arquiteto acima da sociedade e com o fetiche pelo objeto arquitetônico."

Dalva é uma senhora de 74 anos que mora neste mesmo lugar há mais de 30 anos. Sua casa, no entanto, nem sempre foi este ícone modernoso para nenhum hipster botar defeito.

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