Dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) mostram que em 2019, até a semana passada, foram registrados 175 caso de Dengue, uma redução de 48,4%, em relação aos 339 registros do mesmo período de 2018.
A Chikungunya registoru 18 casos, 83% que os 112 do mesmo período de 2018. Um caso de Zika foi registrado este ano. Os dados foram apresentados no programa 70 Minutos, apresentado pelas jornalistas Shirley Evangelista e Eli Lopes.
Apesar da redução de casos em relação ao ano passado, o primeiro semestre do ano de 2019 é o que mais preocupa as autoridades em saúde, por conta do período chuvoso. Por falta de cuidados da população, os caso das doenças, sempre triplicam, nos meses de inverno.
De acordo com o coordenador de Vigilância em saúde, Inácio Lima, as pessoas devem manter os mesmos cuidados contra o mosquito da dengue, durante todo o ano, com cuidados ainda maiores, para o primeiro semestre do ano, quando a doença prolifera com mais intensidade.
"O meio ambiente está repleto de ovos, e quando começa a chover, nos espaços menores são onde os mosquitos aproveitam para fazer dali, um criadouro. Precisamos todos, população e nós, trabalhadores e os gestores de saúde, estarmos engajados, bem como todas as instituições, porque sozinhos, somente a área de saúde não dá conta", diz Inácio Lima, acrescentando que é necessário o apoio de todos, na luta de combate ao mosquito da dengue. Mosquito que já fez milhares de vítimas em todo o Brasil.
"O primeiro semestre, chamamos de um período sazonal, crítico, onde termos que estarmos sempre, vigilantes", finaliza o coordenador de Vigilância em saúde.
Segundo dados do boletim epidemiológico, os municípios com maior incidência são Alto Longá, Luís Correia e Teresina. E de acordo com dados do sistema LIRAa, os municípios em maior situação de risco para ocorrência de arboviroses são Alagoinha do Piauí e Francisco Santos.