Na tarde de quinta-feira, dois cavalos que estavam presos com água até o pescoço em uma residência em Canoas, Rio Grande do Sul, morreram. Um morador local estava acompanhando a situação dos animais, fornecendo água e comida, e alertou as autoridades sobre a necessidade de resgate. Apesar da chegada rápida das equipes de socorro, os dois equinos foram encontrados sem vida.
Carlos Henrique, o barqueiro residente nas proximidades da casa onde os cavalos estavam presos, assumiu a responsabilidade pelo cuidado dos animais durante o tempo em que permaneceram na área. Entretanto, devido à impossibilidade de realizar o resgate dos dois animais por conta própria, ele solicitou assistência.
"Fomos fazer o resgate, infelizmente eles não resistiram, chegamos tarde. Eles morreram ontem à tarde, dá para ver eles ali, boiando dentro da casa", lamentou Carlos, que também tem auxiliado no resgate de outros animais e pessoas ilhadas.
O primeiro andar da casa onde os dois cavalos estavam confinados ficou quase completamente submerso em água. Com o risco iminente de hipotermia, afogamento e contaminação por doenças, os animais permaneceram no local por vários dias, lutando para sobreviver com o nível da inundação alcançando a altura de seus pescoços.