A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (28) proposta que autoriza a realização de exame de DNA, para fins de reconhecimento de paternidade, em parentes do suposto pai que se recuse a fazer o teste. A matéria ainda deve ser apreciada pelos senadores no plenário da Casa, o que não tem data para ocorrer.
A emenda foi apresentada pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-PE) ao projeto de lei da Câmara elaborado pela deputada Iara Bernardi (PT-SP), em 2007. A realização de exame de DNA será autorizada em um parente ?cuja cosanguinidade consiga atestar, com grau de certeza a paternidade?, afirma o texto da proposta. O teste será feito na ausência ou na recusa do suposto pai em verificar a paternidade. Caso o parente também se negar a realizar o exame, será automática a ?presunção relativa de paternidade?.
A proposta da deputada deve gerar discussão no plenário do Senado, já que obriga familiares a assumirem responsabilidade por uma eventual briga para verificação de paternidade. Se for aprovada pelos senadores, a matéria poderá retornar à Câmara, já que sofreu modificações no Senado.