O aplicativo Celular Seguro, desenvolvido pelo governo federal com o objetivo de reduzir o número de roubos de smartphones, celebra seu primeiro mês de operação nesta sexta-feira (19).
De acordo com informações do Ministério da Justiça, no período compreendido entre 19 de dezembro de 2023 e 17 de janeiro de 2024, a ferramenta registrou o seguinte desempenho em seus serviços: 1,2 milhão de usuários cadastrados; 925.355 telefones cadastrados; 855.982 pessoas de confiança cadastradas e 11.542 alertas de bloqueio.
Pelo menos 23% de todos os usuários não efetuaram o cadastro de nenhum celular, indicando uma redução em relação a dezembro de 2023, quando essa porcentagem era de 30%. As principais razões para bloqueio foram roubo, totalizando 5.231 ocorrências, seguido por furto, com 3.797 casos, perda, com 2.447, e outros, somando 589.
Os estados que apresentaram o maior número de registros no Celular Seguro foram São Paulo, com 3.150 casos, seguido pelo Rio de Janeiro, com 1.508, Bahia, com 889, Pernambuco, com 867, e Minas Gerais, com 745.
Observou-se a maior concentração de pedidos de bloqueio na semana das festas de fim de ano, com destaque para o dia 20 de dezembro, quando foram contabilizados mais de 1.100 registros no aplicativo. O segundo pico de ocorrências ocorreu em 27 de dezembro, com 746 pedidos.
O Celular Seguro auxilia os usuários a impedir o acesso indevido de criminosos à linha telefônica e a aplicativos bancários, notificando terceiros sobre eventuais crimes. A ferramenta está acessível para dispositivos Android, iPhone (iOS) e navegadores como Google Chrome e Microsoft Edge por meio deste link. Com o aplicativo, quem tiver o celular roubado ou furtado poderá avisar de uma vez várias instituições parceiras do governo, como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e bancos - veja a lista completa aqui.